sexta-feira, 4 de junho de 2010

Prendo-te na minha teia, vendo-te os olhos, com fita de cetim preto, Defronto-te com um beijo que te percorre corpo, Tu, presa ao momento, de olhos vendados, Toco-te ao de leve, com os dedos, desenho flores no teu corpo, Com a língua contorno os teus seios, já erectos, bem tesos, Com os dedos penetro o teu intimo, húmido, quente, Provo o teu sabor, contorces-te de desejo, E eu paro, procuras por mim, pelo meu calor, não me ouves, Só silêncio... Quebro o silêncio com um sussurro no teu ouvido, Com um beijo que recebes na tua boca, com o penetrar do meu membro, No teu intimo, no teu corpo, enquanto te seguro as mãos, Chega o momento, o teu momento, estás quase, gemes,gritas, imploras, E, ai paro... Seguro as tuas pernas, penetro-te com a língua, e espero, Fazendo movimentos com a língua no teu intimo, espero pelo teu sabor, Vens-te em mim, sorvo todo o teu fluido, quente doce, E beijo-te, tiro-te a venda e sorrio para ti, Afago teus cabelos, e sussurro-te, Ainda é cedo, continuo com sede...

4 comentários:

  1. Presa numa teia de cetim, sendo o alvo de caprichosos afagos... parece-me um bom lugar para estar...




    Basium

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  2. venus in red...
    Sem dúvida, o melhor local para estar, e ainda a receber mimos...

    Bjs

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  3. Uma sede que nunca acaba... de parte a parte, se vai alimentando vagarosamente... como deve ser numa teia bem construida!

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  4. Uma sede que liberta esperança... de parte a parte... com paciência.
    Beijo

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